La Niña 2025: o que esperar do clima e como o produtor pode se preparar para a safra 2025/26
Soja 2025/26: plantio recorde no Brasil, estabilidade em Chicago e riscos do La Niña
Safra recorde de algodão no Brasil enfrenta desafios com clima irregular e plantas daninhas. Veja estratégias para manejo eficiente e sustentável.
2 de dezembro de 2025
A safra brasileira de algodão em pluma 2025/26 promete ser histórica, com projeção da Conab para 4,9 milhões de toneladas, um novo recorde. Porém, junto com as boas expectativas, os produtores enfrentam desafios importantes, como condições climáticas irregulares e o manejo de plantas daninhas, fator crítico para garantir produtividade e qualidade da fibra.
As plantas daninhas competem diretamente com o algodão por água, luz e nutrientes, além de aumentarem o banco de sementes no solo. Quando não controladas, comprometem a lavoura nas safras seguintes e reduzem a rentabilidade. Segundo Liliane Tibolla, Consultora de Desenvolvimento de Produtos da TMG – Tropical Melhoramento & Genética, o manejo inadequado pode elevar impurezas na pluma e diminuir a qualidade da fibra, reduzindo o valor do produto.
Dica técnica: O manejo de plantas daninhas representa entre 15% e 20% do custo total de produção do algodão. Um controle eficiente é essencial para manter a competitividade.
Entre as espécies mais desafiadoras para os cotonicultores estão:
Essas espécies são especialmente problemáticas em regiões como o Mato Grosso (MT), onde o clima irregular favorece sua incidência.
O planejamento integrado é a chave. Liliane reforça que a escolha da cultivar adequada e o uso de biotecnologia são fundamentais para um manejo sustentável. Cada lavoura é única, por isso é necessário combinar:
Momento crítico: Os primeiros 40 a 60 dias após a emergência do algodão são os mais sensíveis à competição com plantas daninhas.
Com um planejamento bem executado, é possível garantir: