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    Nematoide de cisto da soja: Como proteger sua lavoura e preservar a produtividade.

    Como superar os desafios dos nematoides de cisto.

    27 de agosto de 2025

    O nematoide de cisto da soja é hoje uma das maiores ameaças à agricultura brasileira. Segundo a Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), os nematoides causam prejuízos de aproximadamente R$ 35 bilhões por ano no país, sendo R$ 16 bilhões somente na cultura da soja. Com ciclo reprodutivo acelerado e difícil identificação em campo, essa praga avança de forma silenciosa e pode comprometer severamente os resultados de safra.

    O desafio do nematoide de cisto.

    De acordo com José Antonio Costa, consultor da TMG – Tropical Melhoramento & Genética, o problema é que muitas vezes o produtor só percebe a presença da praga quando já há perda de produtividade.

    “É comum que a infestação seja confundida com deficiência nutricional ou estresse hídrico. Quando os sintomas ficam visíveis, parte do prejuízo já está consolidado”, explica.

    O ciclo de reprodução do nematoide pode variar entre 20 e 30 dias, dependendo das condições de umidade e presença de plantas hospedeiras. Além disso, o cisto pode permanecer viável no solo por até oito anos, tornando o controle ainda mais complexo. Mesmo sem locomoção ativa, o nematoide se espalha com facilidade por meio de máquinas agrícolas, implementos e até calçados, migrando rapidamente de uma área para outra.

    Prevenção é a melhor estratégia.

    O especialista destaca que a prevenção é mais eficaz do que o controle.

    “Equipamentos que circulam entre propriedades diferentes precisam ser rigorosamente higienizados. Essa prática simples evita a introdução do cisto em áreas ainda livres da praga”, ressalta Costa.

    Manejo integrado contra o nematoide.

    Para enfrentar o nematoide de cisto da soja, a recomendação é adotar um manejo integrado, combinando diferentes práticas agrícolas, tais como:

    • Uso de cultivares com resistência genética;
    • Rotação de cultivares com diferentes perfis de resistência;
    • Manejo adequado de cobertura do solo;
    • Ajuste nutricional para maior vigor da planta;
    • Aplicação de agentes biológicos.

    Costa alerta que o uso contínuo de uma mesma cultivar pode favorecer o surgimento de novas raças do nematoide. Por isso, a alternância de materiais é essencial para reduzir a população da praga e impedir sua adaptação.

    Recuperando a produtividade.

    Em áreas já infestadas, a experiência tem mostrado que a combinação de boas práticas permite a redução gradual da população de cistos no solo e a recuperação da produtividade ao longo das safras.

    “Não existe solução isolada. O manejo deve ser planejado, contínuo e acompanhado tecnicamente. É essa integração de estratégias que garante resultados sustentáveis”, conclui Costa.

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